Nova pesquisa sobre compra de máquinas agrícolas com consórcio!
A safra prevista para 2020 deve ser recorde. Foi o que anunciou o IBGE, cuja previsão é de 243,2 milhões de toneladas de cereais, leguminosas e oleaginosas. Além de animar o mercado do agronegócio, a notícia gerou expectativa também para o consórcio de máquinas e implementos agrícolas, que está inserido dentro do segmento de veículos pesados.
No fim de 2019, a ABAC realizou nova pesquisa com administradoras associadas que atuam no segmento de máquinas agrícolas. O estudo identificou a situação e a evolução do número de participantes ativos. Entre março de 2015 e dezembro de 2019, houve crescimento de 65,9% no total de consorciados. Passou de 69,5 mil para 115,3 mil. Deste total, 65% se tratavam de pessoas físicas (74,9 mil) e 35% a pessoas jurídicas (40,4 mil).
O total de consorciados que buscam adquirir bens vinculados ao agronegócio representa 33,3% dos 335,08 mil consorciados ativos no consórcio de veículos pesados.
Dados da pesquisa
A pesquisa da ABAC identificou que a taxa média mensal apurada foi de 0,11%, com prazos médios de duração de grupos em 115 meses. Dessa forma, os custos finais bastantes inferiores aos praticados no mercado se tornam uma das principais vantagens para quem faz adesão ao mecanismo.
Os valores de créditos praticados variaram entre R$ 80 mil e R$ 459 mil – levando a um crédito médio de R$ 201 mil. Esses valores ratificam a importância do mecanismo nos mais diversos tipos de agronegócio, especialmente para aqueles que planejam ou pretendem comprar máquinas e equipamentos móveis e fixos de forma mais econômica, com mais tecnologia embarcada e que proporcionem mais lucratividade.
Vale ressaltar que, com os créditos disponibilizados, os contemplados adquiriram tratores de rodas e esteira, seguidos dos implementos agrícolas/rodoviários, colheitadeiras e cultivadores motorizados.
“Com a projeção de aumento das áreas produtivas e a consequente necessidade de mais equipamentos para plantio e colheita, certamente o consórcio estará presente e poderá ser um dos propulsores do agronegócio e do respectivo crescimento da economia brasileira”, finaliza Rossi.
Fonte: Abac